Cristina Indio do Brasil
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O diretor da programação de shows da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) inicialmente previstos para o Campus Fidei (Campo de Fé), em Guaratiba, zona oeste do Rio, Edson Erdmann, trabalha na adaptação da estrutura à Praia de Copacabana, na zona sul. A mudança do local da vigília, no sábado (27), e da missa, no domingo (28) ocorreu porque, em função da da chuva, o terreno no Campus Fidei ficou encharcado, impedindo a realização do evento.
“Estamos começando a nos reestruturar. Vai haver uma adaptação na parte artística, embora as atrações sejam as mesmas. Tenho todos os shows do Futuro [apresentações de artistas que vão se revezar no palco em shows temáticos] que quero manter lá. Tenho que ver como vou levar os totens gigantes que transmitirão os depoimentos de jovens sobre o futuro”, disse.
O diretor disse que ficou triste com a mudança do local, depois de um trabalho que durou um ano e meio, com muita gente envolvida. “Tem muita gente triste e chorando porque se dedicou, deixou família de lado, as pessoas estão muito tristes por terem montado uma estrutura gigante para poder receber até 3 milhões de pessoas. É uma comoção, mas o que vale é a gente fazer um bom e inesquecível momento, acima dessa tristeza que é momentânea”, disse.
Outra preocupação do diretor é com relação à estrutura do palco para a missa. “A missa vai para lá também. Tenho que ver como adapto porque temos 230 pessoas no coral e na orquestra. Ia ter ainda 700 bispos e 6 mil padres em frente ao papa. Tenho que readaptar, mas isso é o de menos. Isso vai acontecer e nós vamos conseguir fazer um show lindo e um momento maravilhoso. Acho que, neste momento, é apenas uma questão de transferir a estrutura, o que se tem artisticamente, para lá. A estrutura de Copacabana vai se comparar com a de Guaratiba e tudo vai acontecer”, destacou.
Erdmann acredita que o flash mob que já prometia ter um número recorde de participantes pode ser reforçado porque o acesso das pessoas à Copacabana será mais fácil.
No momento em que concedia a entrevista à Agência Brasil, o diretor estava saindo de Guaratiba para fazer uma visita técnica à Copacabana. “Teoricamente vai continuar isso tudo. Não tem por que não continuar. É uma questão de adaptação técnica para fazer a mesma coisa. Os shows do Futuro vão de Guaratiba para Copacabana. O que pode mudar é alguma coisa técnica. Por exemplo, eu tinha um número de shows para fazer na dispersão das pessoas, tenho que ver como será agora e qual será a previsão de tempo para essa nova dispersão”, destacou.
Edição: Juliana Andrade
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