Luana Lourenço, Sabrina Craide e Wellton Máximo
Repórteres da Agência Brasil
Brasília – Os problemas de acesso aos estádios observados durante a Copa das Confederações estarão resolvidos antes da Copa do Mundo de 2014, disse há pouco o ministro do Esporte, Aldo Rebelo. Segundo ele, todas as obras de mobilidade urbana incluídas na Matriz de Responsabilidade – relação de empreendimentos prioritários para a Copa do Mundo – serão concluídos antes do torneio do próximo ano.
“Todos os investimentos da Matriz de Responsabilidade da Copa estão com prazo de entrega previsto antes da Copa do Mundo. Em Pernambuco, as obras estão previstas para serem concluídas em dezembro de 2013, enquanto o prazo final é até maio de 2014”, disse Rebelo.
A capital pernambucana foi uma das cidades com maior problema no acesso ao estádio durante a Copa das Confederações. Localizada a 20 quilômetros do centro do Recife, a Arena Pernambuco só é acessível por meio de uma rodovia, que teve de ser duplicada. A estação de metrô mais próxima fica a 2 quilômetros do estádio.
Rebelo destacou que as obras de mobilidade urbana permanecerão como legado para as cidades-sede da Copa do Mundo e que todos os investimentos estavam previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “As obras foram antecipadas devido à Copa, mas os investimentos seriam feitos mesmo que os empreendimentos não fizessem parte da Matriz de Responsabilidade”, declarou.
O ministro, no entanto, admitiu que nem todos os problemas de mobilidade urbana nas cidades que receberão jogos da Copa serão resolvidos. “Não podermos dizer, em sã consciência, que todos os problemas de mobilidade serão solucionados. Não estiveram resolvidos nem em Pequim, nem em Londres, que abrigaram eventos esportivos de grande porte recentemente”, disse, referindo-se às duas últimas cidades que sediaram os Jogos Olímpicos.
Rebelo negou ainda que a Federação Internacional de Futebol (Fifa) tenha questionado a capacidade de o Brasil sediar a Copa do Mundo. Ele também disse que o cancelamento do investimento de R$ 43 milhões em telecomunicações nos estádios, derrubado pela Câmara dos Deputados na semana passada, não prejudicará a organização do torneio por enquanto. Perguntado qual nota daria para a organização da Copa das Confederações, o ministro respondeu que daria nota 9.
Edição: Fábio Massalli
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