Da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Cerca de 500 policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), do Batalhão de Choque, da Força Nacional e do Batalhão de Ação com Cães ocupam a favela Nova Holanda, no Complexo da Maré, zona norte da cidade. A operação foi deflagrada na noite de ontem (24), depois que um sargento do Bope e um morador morreram durante troca de tiros entre a Polícia Militar (PM) e traficantes. Um homem suspeito de pertencer ao tráfico de drogas na favela também morreu baleado.
O clima na comunidade é bastante tenso e novos tiroteios foram registrados na manhã de hoje (25). Segundo a Polícia Militar, mais quatro homens ainda não identificados morreram no confronto. O comércio que funciona na entrada da Nova Holanda não abriu as portas.
Ainda de acordo com a polícia, cinco homens foram presos e um menor de 16 anos apreendido. Na mochila que ele carregava estavam munição e cocaína em pasta. Os homens foram encaminhados para a Delegacia de Bonsucesso e o menor para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente. Pelo menos dez pessoas ficaram feridas e foram levadas para o Hospital Federal de Bonsucesso. Ainda não há informações sobre o estado de saúde das vítimas.
O clima de tensão na favela Nova Holanda começou no fim da tarde de ontem, depois que a Polícia Militar entrou na comunidade em busca de homens que aproveitaram uma manifestação nas proximidades para promover um arrastão, roubando mercadorias de lojas e assaltando motoristas que passavam pela Avenida Brasil. O Bope foi chamado para dar reforço aos PMs, e o sargento Ednelson Jerônimo da Silva acabou baleado na troca de tiros. Ele vai ser enterrado hoje à tarde, no Cemitério Jardim da Saudade, em Paciência, zona oeste do Rio.
Edição: Graça Adjuto
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