Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, garantiu hoje (31) que o Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã, "está seguro e confortável" para o amistoso entre Brasil e Inglaterra, no domingo (2). Ontem (30), o governo conseguiu derrubar liminar judicial que suspendia a partida.
Segundo Cabral, a suspensão tinha sido baseada "em um problema burocrático": a falta de um laudo da Polícia Militar. Quando o documento foi apresentado, comprovando que o estádio cumpria regras de segurança, foi derrubado o questionamento do Ministério Público Estadual.
"Posso assegurar que o estádio está absolutamente seguro, teremos um jogo extraordinário, uma partida com conforto para a população. No entorno, internamente, a Polícia [Militar] estará presente com todo seu efetivo", disse.
No entanto, Cabral reconheceu que o torcedor e a imprensa ainda poderão encontrar problemas no entorno e no próprio Maracanã, no domingo. A liminar derrubada apontou, entre outros problemas, a existência de material de construção como um risco aos torcedores, já que poderia ser usado como arma.
"A prefeitura está concluindo obra, mas é evidente que quem for no domingo para assistir ao jogo vai ficar feliz, e quem for para olhar problema vai achar algum tipo de problema, obviamente", declarou Cabral. Segundo ele, as obras avançam rapidamente e é possível notar diferença de dois dias para cá.
Cabral também minimizou as críticas da imprensa internacional. Disse que, às vésperas de competições internacionais, a imprensa, em seu exercício legítimo, sempre lança um olhar crítico sobre instalações esportivas.
O governado esteve acompanhado do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, na inauguração do Centro Integrado de Comando e Controle, no Rio, que coordenará as operações nacionais de segurança durante a Copa das Confederações.
Edição: Davi Oliveira
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir as matérias é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil