Da Agência Brasil
Brasília - O Ministério da Justiça, em parceria com a Unesco, promoveu hoje (7) o Colóquio Nacional sobre Classificação Indicativa, com a participação de especialistas de mídia, infância e direitos humanos. O objetivo é tentar identificar eixos estratégicos de produção de conhecimento no campo de classificação indicativa.
O consultor da Unesco Fabro Steibel apresentou relatório sobre produção acadêmica nacional a respeito da classificação indicativa. O documento reúne amostras de pesquisas de faculdades de Direito, Comunicação, Psicologia, Pedagogia, Sociologia, Antropologia e Medicina.
De acordo Fabro Steibel, a pesquisa contribuirá para fomentar o conhecimento sobre classificação indicativa no país, que deve ser feita com a colaboração do governo e da sociedade.
Os participantes debateram a ação direta de inconstitucionalidade 2.404, que retira a multa às emissoras que não respeitarem a classificação indicativa, a classificação prévia de jogos e aplicativos eletrônicos e a participação da sociedade na classificação indicativa.
O programa do colóquio introduziu tópicos como o mapeamento de pesquisas sobre classificação indicativa existentes no Brasil e no exterior, mecanismos de participação cidadã, ferramentas de mensuração de impacto de iniciativas de regulamentação, políticas de educação para a mídia, oportunidades oferecidas pela convergência de plataformas e os impactos de conteúdo de sexo, drogas e violência sobre crianças e adolescentes.
Edição: José Romildo
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