Into inaugura centro especializado em trauma ortopédico

26/04/2013 - 20h17

Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into) inaugurou hoje (26) o Centro de Trauma Referenciado, que vai oferecer serviço especializado a adultos e idosos que necessitam de cirurgias ortopédicas complexas. Com o centro, o número de cirurgias de alta complexidade deve quase dobrar – passando dos 1.100 procedimentos feitos no ano passado, para cerca de 2 mil este ano.

O centro também servirá como suporte para demais unidades que também fazem este tipo de cirurgia, como os hospitais municipais Miguel Couto e Souza Aguiar, localizados no Rio de Janeiro, e da Posse, em Nova Iguaçu, que atende a Baixada Fluminense.

Na avaliação do secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Miranda, o centro vai ampliar o acesso das pessoas do interior aos serviços especializados, desafogando as filas de espera. “O Into já tinha uma estrutura que é do conhecimento de todos pela sua amplitude e eficiência. Agora, com essas novas instalações, e em articulação com o governo do estado e as prefeituras, trará pacientes do interior, já devidamente referenciados, de forma a proporcionar a redução das filas nas ortopedias – que é hoje o principal problema do SUS [Sistema Único de Saúde], em decorrência do envelhecimento da população, das quedas de motocicletas e traumas do dia a dia”.

O diretor-geral do Into, Marcos Musafir, explicou que o paciente irá para o centro após receber o primeiro atendimento no hospital. O profissional de saúde terá acesso ao protocolo clínico. Assim, irá identificar os pacientes com maior complexidade ortopédica.

Desde janeiro, foram feitas 700 cirurgias de trauma no Into. A maioria das vítimas sofreu acidentes de trânsito com fratura, politraumatismo, além de idosos que sofreram quedas. Com o centro, a previsão é que o instituto faça aproximadamente 2 mil cirurgias por ano.

De acordo com o coordenador do centro, o ortopedista Leonardo Rocha, a rede vai permitir ao paciente ser atendido precocemente, evitando sequelas decorrentes de lesões mais graves. O centro tem, atualmente, 68 leitos e 147 profissionais.

 

Edição: Carolina Pimentel

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