Chanceler diz que desafio da OMC é acabar com paralisia da Rodada Doha

20/04/2013 - 17h49

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, acompanha de perto cada dia da disputa do embaixador brasileiro Roberto Carvalho de Azevêdo, de 55 anos, ao cargo de diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC). Patriota disse à Agência Brasil que um dos principais desafios da OMC é vencer a paralisação em que está o processo envolvendo a Rodada Doha – que reúne representantes dos 159 países em busca de reduzir as barreiras comerciais. 

“Estamos muito empenhados nessa candidatura. O candidato reúne todas as qualificações. A Rodada Doha está paralisada desde 2008. Há um sentimento de que vale a pena ressuscitá-la”, destacou o chanceler. “Buscar resultados em áreas específicas exige conhecimento das negociações e não se adquire esse preparo e conhecimento do dia para noite, assim como a liderança capaz de produzir resultados.”

Patriota ressaltou que a candidatura de Azevêdo surgiu, no final do ano passado, depois de ele conversar com representantes de vários países. “[Azevêdo] é percebido por todos. O Brasil decidiu lançar essa candidatura, no final de 2012, porque fomos encorajados por muitos tipos de países desenvolvimento e em desenvolvidos. O mais prudente é não fazer prognóstico.

No próximo dia 25, acaba a segunda etapa da disputa para o cargo de diretor-geral da OMC. O  embaixador Azevêdo enfrenta quatro candidatos: Herminio Blanco (México),  Taeho Bark (Coreia do Sul),  Mari Elka Pangestu (Indonésia) e Tim Groser (Nova Zelândia). A decisão é esperada para até 29 de maio.

Edição: Talita Cavalcante

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