Novo ministro do Trabalho promete priorizar os projetos de geração de emprego e renda

21/03/2013 - 21h33

Marcelo Brandão
Repórter da Agência Brasil


Brasília – Os projetos de geração de emprego e renda são as prioridades do novo Ministro do Trabalho, Manoel Dias. Hoje (21), após a cerimônia de transmissão de cargo, ele disse aos jornalistas que o ministério precisa de um planejamento estratégico para resolver essas questões.

“O ministério tem muitos problemas, e todos eles são importantes. Vou fazer um planejamento estratégico, estabelecer metas e prazos para o cumprimento. A partir da semana que vem, nós vamos reunir os técnicos do ministério e determinar um gerente para cada projeto. Eles [os projetos] são na geração de emprego e renda. Esse é o objetivo maior, com inclusão social”, declarou.

Dias disse ainda que pretende revitalizar os postos de atendimento ao trabalhador com objetivo de torná-los mais ágeis nas soluções dos problemas. “Nós vamos recuperar a ponta do ministério. A presidenta pediu para que os nossos escritórios, as nossas agências, possam ser um local agradável, onde o trabalhador seja bem atendido. Hoje está muito precarizado, mal-arrumado, mal-instalado e sem informatização”.

Em seu discurso durante a cerimônia de transmissão de cargo, o novo ministro prestou homenagem ao presidente do PDT, Carlos Lupi, afastado do comando do Ministério do Trabalho, em dezembro de 2011, após denúncias de corrupção. Declarando ser “fiel seguidor” de Lupi, Dias defendeu o ex-ministro das denúncias. “Não posso negar a minha amizade porque alguém acha que ele errou. Eu acho que ele não errou. Acho que ele sofre uma injustiça muito grande. Até porque não tem processo, não tem nada contra ele”.

Brizola Neto, que deixa o ministério após dez meses no cargo, não compareceu ao evento. Em nota, lida pelo secretário executivo, Marcelo Aguiar, Neto desejou a Dias “sucesso em sua gestão, e que, com base em sua história de luta pelos direitos dos trabalhadores, na organização do nosso partido, tenha a sabedoria de ser a argamassa que une as partes”.

 

Edição: Aécio Amado

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