Danilo Macedo
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse hoje (26) que a renúncia do papa Bento XVI e a eleição de um novo pontífice realçam a importância da Jornada Mundial da Juventude, que ocorrerá no Rio de Janeiro em julho. Segundo Carvalho, os três níveis de governo - federal, estadual e municipal - estão dedicados a promover um grande evento com logística adequada, digno do Brasil como maior país católico do mundo.
“Temos o entendimento de que os últimos acontecimentos, com a renúncia de Bento XVI e a esperada eleição de um novo, realçam ainda mais a importância da Jornada Mundial da Juventude e o papel que o governo brasileiro tem, e o povo brasileiro, no conjunto, de mais alta responsabilidade na preparação desse evento”, disse o ministro na abertura de reunião de monitoramento dos preparativos para o evento, no Palácio do Planalto.
Durante todo o dia de hoje, representantes dos três níveis de governo, além da Igreja Católica e das Forças Armadas, detalharão os caminhos que serão percorridos no Rio de Janeiro pelo futuro papa e pelos peregrinos - “pegando cada um dos detalhes que vamos levantar, estabelecer e precisar”, acrescentou Carvalho. O objetivo é dar a melhor estrutura logística ao evento, o maior que o país receberá até a Copa do Mundo de 2014. A última jornada, realizada em 2011 em Madri, na Espanha, reuniu cerca de 1,5 milhão de pessoas na missa papal.
O núncio apostólico no Brasil, Giovanni d'Aniello, disse que a jornada abre no Brasil uma janela para o mundo, e que os esforços que já foram feitos serão dobrados nestes últimos meses até a realização do evento. “A Jornada Mundial da Juventude é uma janela aberta sobre o Brasil e todo mundo vai olhar este país. Então, é importante que tudo ocorra como a gente deseja”.
O ministro acredita que os benefícios para o país, ao receber o evento, vão além da juventude, o que justifica tanto empenho do governo. “Naqueles dias o país será, sem dúvida, o centro das atenções em todo o mundo, do ponto de vista econômico, comercial, turístico e assim por diante”.
O ministro disse ainda que a autonomia da Igreja Católica em relação ao Estado e a característica do Estado laico brasileiro, em nada “tolhe” o entusiasmo, a dedicação e o esforço para que tudo seja feito da melhor forma possível.
Edição: Graça Adjuto
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