Quatro pessoas são presas em operação contra tráfico de lança-perfume

20/02/2013 - 13h51

Thais Leitão
Repórter da Agência Brasil


Brasília - Quatro pessoas foram presas na madrugada de hoje (20), em Foz do Iguaçu (PR), por suspeita de envolvimento em um esquema de tráfico de lança-perfume. Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal, responsável pela Operação Nostalgia 2, o grupo fornecia a droga para São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília.

De acordo com o delegado-chefe da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord) da Polícia Civil do Distrito Federal, Luiz Alexandre Gratão, entre os presos está Daniel Malaquias, 30 anos, apontado como líder do grupo, e sua amante, Gessi do Amaral, 42 anos, que o assessorava. Além deles, também foram presos Joaquim dos Santos Rocha Monteiro, conhecido como “Mano”, 30 anos, suspeito de agenciar caminhoneiros para transportar a droga de Foz do Iguaçu até uma base em Campinas (SP) e de lá distribuir ao destino final; e Leandro Leite Santana, 26 anos, que dirigia o caminhão com a droga enviada pelo grupo.

Segundo o delegado, somente na ação de hoje, que contou com o apoio da Polícia Federal, foram apreendidos quase 5 mil tubos de lança-perfume.

“Trata-se de uma grande quantidade da droga. Estimamos que quinzenalmente o grupo traficava aproximadamente 15 mil tubos, em um negócio que garantia lucro de aproximadamente R$ 100 mil”, disse.

O delegado acrescentou que, segundo as investigações, iniciadas há um ano, é provável que a droga tivesse origem na Argentina, onde sua comercialização é liberada.

A Nostalgia 2 é um desdobramento de uma operação deflagrada no ano passado. À época foram apreendidos, somente no Distrito Federal, 4 mil tubos de lança-perfume e 5 mil comprimidos de ecstasy.

O delegado-chefe da Coordenação de Repressão às Drogas destacou que os suspeitos presos hoje devem responder à Justiça por tráfico de drogas e associação para o tráfico. As penas, somadas, podem chegar a 25 anos de prisão.

 

Edição: Lílian Beraldo

 

Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. É necessário apenas dar crédito à Agência Brasil