Supertempestade de neve atinge o Nordeste dos EUA

09/02/2013 - 10h44

Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Uma forte tempestade de neve atingiu o Nordeste dos Estados Unidos, com ventos de mais de 110 quilômetros por hora registrados em algumas áreas. A chegada da tormenta obrigou o fechamento de escolas, o corte do fornecimento de energia elétrica em muitas regiões e o fechamento de aeroportos, com cancelamento de milhares de voos. Segundo os meteorologistas, esta poderia ser a pior tempestade na região em décadas.

A tempestade de neve, batizada de Nemo, poderá ter dimensão recorde em relação à grande nevasca de 1978. Os estados mais afetados são Massachusetts, Rhode Island, Connecticut, Nova York e Maine, que se declararam em estado de emergência. As autoridades locais advertiram os moradores dessas regiões que evitem sair de suas casas.

O governador de Massachusetts, Deval Patrick, proibiu temporariamente todo o tráfego não essencial nas estradas do estado. Boston é a cidade mais afetada pela tempestade, com previsão de acúmulo de mais de um metro de neve.

A nova tempestade ocorre a apenas três meses após a passagem do Furacão Sandy, que devastou a região e provocou estragos ainda não recuperados. O Nordeste dos Estados Unidos estava paralisado.

De acordo com autoridades, cerca de 40 milhões de pessoas estão em áreas onde ocorre a super tempestade e pelo menos 23 milhões estão nas áreas consideradas de emergência. O governador de Nova York, Andrew Cuomo, anunciou ontem (8) que, apesar de não se esperar que a tempestade seja extremamente grave na região, foi definida a suspensão de voos na área.

As autoridades de Marshfield pediram aos moradores que se preparem para uma eventual evacuação das áreas costeiras mais expostas em caso de aumento do nível do mar. O transporte ferroviário na região da Nova Inglaterra também está paralisado. Pelo menos três pessoas morreram na região em decorrência de problemas associados à tempestade.

*Com informações da BBC Brasil e da agência pública de notícias de Portugal, Lusa // Edição: Andréa Quintiere