Venda de produtos de carnaval supera expectativas do comércio carioca

06/02/2013 - 16h09

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - O aquecimento das vendas nas lojas especializadas em produtos de carnaval levou os empresários do comércio varejista do Rio de Janeiro a rever para cima a projeção de aumento de faturamento, previsto inicialmente em 6% para os festejos de Momo deste ano.

É o que revela pesquisa divulgada hoje (06) pelo Centro de Estudos do Clube dos Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDL-Rio). Foram ouvidos 500 empresários da cidade entre os dias 31 de janeiro e 4 de fevereiro.

“Há um sentimento de que pode ocorrer um crescimento [das vendas] maior do que o previsto”, disse à Agência Brasil o presidente do CDL-Rio, Aldo Gonçalves.  Ele estimou que o incremento das vendas no carnaval deste ano pode chegar a 8% ou 9%. O valor  médio das compras está em torno de R$ 150 por consumidor.

“O pessoal está muito animado  com o carnaval. O Rio de Janeiro tem muito turista, tem muitos blocos. E os blocos têm favorecido muito o comércio, porque as pessoas compram fantasias, compram adereços, máscaras. E essa coisa toda movimenta o comércio”, explicou.

O movimento é maior nas lojas do centro da cidade, especialmente na área de abrangência da Sociedade de Amigos das Adjacências da Rua da Alfândega (Saara), mas também há aquecimento de vendas nos bairros das zonas sul e norte, que vendem fantasias e artigos de verão. “Os turistas compram também camisetas, bermudas”, explica o presidente do CDL.

Presidente do tradicional  Cordão do Bola Preta, Pedro Eugênio Marinho confirmou à Agência Brasil que, embora os participantes do bloco não tenham uma indumentária específica, à exceção da camiseta própria da agremiação, está ocorrendo um aumento significativo do uso de fantasias, neste carnaval.

“Aqui [no bloco] o pessoal sai como pode, porque do jeito que vier vai ser bem recebido. Mas a gente sabe que hoje, com a revitalização do carnaval, graças a Deus, o pessoal está realmente comprando fantasia. O pessoal quer algo mais além de brincar o carnaval. Quer se fantasiar”.

Edição: Davi Oliveira

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