Flávia Villela
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Quase três anos depois da tragédia no Morro do Mumba, em Niterói, região metropolitana do Rio, o secretário de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, Zaqueu Teixeira, e o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, assinam hoje (25) Termo de Cooperação Técnica, prorrogando por mais um ano o auxílio do aluguel social para as vítimas das chuvas.
Em abril de 2010, deslizamentos de terra causados pela chuva provocaram a morte de mais de 50 pessoas e deixaram dezenas de desaparecidos. A assinatura será feita no Conjunto Habitacional Viçoso Jardim, cuja entrega havia sido prometida aos desabrigados há dois anos.
Segundo a Secretaria Estadual de Assistência Social, o governo paga o aluguel social no valor de R$ 400 a 3,1 mil famílias que ainda não receberam os imóveis. Em janeiro do ano passado, o pagamento já havia sido prorrogado.
Também está sendo assinado nesta sexta o termo de ocupação provisória de 180 apartamentos já entregues a famílias vítimas das chuvas naquele ano. O empreendimento teve o custo de R$ 14,24 milhões, cerca de R$ 79 mil por unidade. Cada unidade habitacional tem sala, dois quartos, copa/cozinha, banheiro e área de serviço.
Após a tragédia, veio à tona que a favela do Morro do Bumba havia sido construída em cima de um antigo lixão. O excesso de lixo, a presença de gás, características topográficas, ocupação desordenada e chuvas intensas teriam sido os fatores que causaram o desabamento.
Edição: Talita Cavalcante//A matéria foi atualizada, às 17h38, para complementar informação do quarto parágrafo, relativa ao termo de ocupação provisória, também assinado nesta sexta
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