Cúpula da União Europeia-Brasil: crise internacional e segurança no Oriente Médio e na África são prioridades

23/01/2013 - 10h21

Renata Giraldi e Luciene Cruz
Repórteres da Agência Brasil

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff e o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, reúnem-se amanhã (24) na 6ª Cúpula Brasil-União Europeia (UE). Os temas que devem prevalecer nas discussões são a crise financeira internacional, os debates no G20 (grupo das 20 maiores economias no mundo) e segurança internacional no Oriente Médio e na África – que enfrentam crises específicas, como no Mali (África) e na Síria (Ásia).

Dilma e Durão Barroso também debaterão questões regionais, como o acordo Mercosul-União Europeia, pois há entraves que ainda necessitam de negociações para dar mais agilidade à execução das propostas. Além disso, serão tratados acordos de cooperação em ciência, tecnologia e inovação, principalmente no âmbito do programa brasileiro Ciência Sem Fronteiras. Temas relativos às alterações climáticas e aos direitos humanos também devem estar na pauta.

As reuniões começam a partir das 10 horas, no Palácio do Planalto, seguido de um almoço e uma declaração à imprensa às 12h30. O lançamento da parceria estratégica entre a União Europeia e o Brasil ocorreu em julho de 2007, em Lisboa, Portugal.

Além de Barroso, participam Van Rompuy, presidente do Conselho Europeu (órgão político do bloco), o comissário do Comércio, Karel de Gucht. Do lado brasileiro, participarão ministros de várias áreas e Antonio Patriota (Relações Exteriores).

Para Durão Barroso, União Europeia e Brasil devem buscar intensificar suas afinidades para levar adiante a agenda global. Ele disse que está “convencido” de que a União Europeia e o Brasil poderão apontar o caminho para uma “governança multilateral mais forte”, a fim de implementar os compromissos do G20 com “crescimento global sustentável e socialmente inclusivo”.

O presidente do Conselho Europeu (órgão político do bloco), Herman Van Rompuy, disse que o Brasil e a União Europeia têm visões semelhantes sobre justiça internacional e igualdade social.

Edição: Talita Cavalcante

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