País terá muitos resultados, mas ainda vai plantar mais que colher em 2013, diz Dilma

18/01/2013 - 14h38

Danilo Macedo
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (18) que o país terá um “crescimento sério, sustentável e sistemático” em 2013. Segundo ela, o Brasil colherá muitos resultados do que já foi feito, mas ainda será “um ano em que vamos plantar mais do que colher”. Dilma falou durante discurso no município de São Julião, no Piauí, no primeiro evento público em que participa desde a volta do recesso, no início da semana passada.

Dilma disse que o governo espera que o país cresça, mas com resultados que melhorem a vida da população. “Queremos crescer, mas garantido que não só a economia que cresça, as obras, os edifícios. Nós queremos que o povo brasileiro cresça, que o emprego cresça e, sobretudo, é um compromisso muito forte do meu governo, que a educação de qualidade cresça no nosso país”.

A presidenta disse que o fortalecimento do mercado interno e o aumento do consumo no país são importantes, mas ressaltou que o Brasil só será uma grande nação quando tiver a educação e a produção de conhecimento como seu maior patrimônio.

“É importante a casa, o carro, mas, sobretudo, aquele patrimônio que você carrega, e isso quem dá é a educação”, disse Dilma, reforçando que, por isso, coloca uma atenção especial no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, lançado em novembro, que representa um acordo formal assumido pelos governos federal, do Distrito Federal, dos estados e municípios para a alfabetização até os 8 anos de idade

“Só iremos pelo caminho certo se alfabetizarmos crianças na idade certa e valorizarmos professores”, completou a presidenta, defendendo a destinação dos royalties do petróleo para a educação. "Esse dinheiro tem de ir para aquilo que garantirá, no horizonte de 2020, de 2030, a nossa riqueza como nação. Tem de ir para a educação, para melhorar a qualidade e garantir educação em tempo integral, e garantir que aqueles que queiram fazer universidade possam fazer".

Edição: Davi Oliveira

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