Defesa Civil de Resende libera shopping após desabamento de paredes

21/12/2012 - 20h14

Da  Agência Brasil

Rio de Janeiro - A Defesa Civil de Resende, município do sul fluminense, liberou hoje (21) toda a área do Resende Shopping, que foi afetado por um temporal na noite dessa quinta-feira (20). As fortes chuvas que atingiram a região provocaram o desabamento de duas paredes das obras de expansão do prédio.

Duas pessoas que estavam no local foram levadas ao Hospital de Emergência de Resende, medicadas e liberadas em seguida: uma jovem de 18 anos, atingida no braço por pequenos estilhaços de escombros, e uma mulher de 50 anos que teve uma crise nervosa.

Após o incidente, a equipe de brigadistas do shopping, auxiliada pelo Corpo de Bombeiros, evacuou todo o prédio. As lojas do primeiro e do segundo piso fecharam mais cedo por orientação da equipe de brigadistas. Não houve nenhum problema na parte estrutural do prédio.

Segundo o relatório da Defesa Civil, o peso do entulho trazido pelas chuvas derrubou parte do forro de gesso do terceiro andar do centro comercial. No momento da ruptura, foram abertos dois buracos no telhado, com cerca de 1 metro cada, e uma parte caiu sobre um parque de diversões e a outra sobre a praça de alimentação, ambos no terceiro andar.

Técnicos da Defesa Civil estiveram no local durante a noite e interditaram o segundo e o terceiro pisos do shopping. As equipes retornaram na manhã desta sexta-feira e, após nova inspeção, liberaram parcialmente a área. À tarde, após reparos feitos pela Construtora Cegil, responsável pela obra, a Defesa Civil autorizou os comerciantes a retomarem suas atividades.

De acordo com o superintendente do shopping, Alessandro Machado, no instante do acidente havia um fluxo intenso de pessoas devido às compras de fim de ano.
 
"Houve muito tumulto e correria no instante do acidente. Foi uma confusão muito grande, felizmente ninguém ficou ferido com mais seriedade. Muitas pessoas ficaram nervosas e chegaram a falar que se tratava do fim do mundo. Todos os procedimentos de segurança são feitos pela construtora responsável. O que aconteceu foi uma fatalidade", disse.

Edição: Fábio Massalli