Seminário discute em Brasília mudanças no Programa Cultura Viva

07/12/2012 - 18h25

Gabriel Palma
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Aumentar o apoio às entidades culturais na elaboração de projetos, aumentar os recursos, agilizar os repasses e definir melhor as regras e o monitoramento dos convênios foram algumas das propostas apresentadas durante o Seminário Nacional do Redesenho do Programa Cultura Viva, promovido pelo Ministério da Cultura e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O encontro reuniu ontem (6) e hoje (7), em Brasília, gestores públicos e representantes de pontos de Cultura para discutir readequações no programa.

“A proposta é desburocratizar o processo de avaliação e prestação de contas. O brincante [manifestante da cultura popular] não pode prestar conta da mesma forma que a empreiteira”, disse Fabiano Santos, presidente do Afoxé Alafin Oyó, grupo pernambucano de cultura afrodescendente.

As dificuldades de acesso aos bens culturais pelas comunidades expostas a situação de risco e a ampliação do apoio para os projetos nessas regiões também foram discutidas pelos participantes do seminário. “Cultura que não se redesenha, morre. Por isso é necessário um constante redesenho na relação do Estado com a sociedade no que toca às políticas publicas de cultura”, declarou Hamilton Pereira, secretário de Cultura do Distrito Federal.

O Programa Nacional de Cultura, Educação e Cidadania – Cultura Viva foi criado em 2005 com o objetivo de valorizar as iniciativas culturais de grupos e comunidades. Ele tem como base os pontos de Cultura, ações culturais desenvolvidas pela sociedade civil por meio de convênios com o Poder Público.

 

Edição: Aécio Amado