Petrobras bate recorde de entrega de gás natural em outubro

16/11/2012 - 15h26

Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - A Petrobras informou hoje (16) ter alcançado recorde em outubro, pelo segundo mês consecutivo, na entrega anual, mensal e diária de gás natural ao mercado brasileiro. No mês passado, a petrolífera entregou 45,1 milhões de metros cúbicos do produto por dia. No dia 11 de outubro, a empresa disponibilizou ao mercado 49,6 milhões de metros cúbicos, alcançando um recorde histórico diário na vazão.

De janeiro a outubro, a entrega média diária foi 42,2 milhões de metros cúbicos – aumento de 14% em comparação à média diária dos primeiros dez meses de 2011, com 37 milhões de metros cúbicos por dia.

Em nota, a empresa atribuiu o resultados positivo a “uma série de investimentos” em projetos de produção de gás natural do Plano de Antecipação da Produção de Gás (Plangás). “Desde 2008, vários novos campos começaram a produzir, no âmbito do Plangás, com destaque para os campos de gás não associado de Canapu e Camarupim, no Espírito Santo; e de Mexilhão, Uruguá e Tambaú, na Bacia de Santos. O início das operações da Unidade de Tratamento de Gás de Caraguatatuba e do Gasoduto Caraguatatuba-Taubaté, no estado de São Paulo, também contribuiu para este resultado”, diz a nota.

A estatal ainda destacou, como fator que contribuiu para alcançar o recorde, o incremento da entrega de gás para a geração de energia nas usinas termoelétricas da Região Norte; a elevação da produção do Campo de Lula, produzindo gás associado de reservatórios do pré-sal na Bacia de Santos; e o êxito do Programa de Otimização do Aproveitamento de Gás Natural (Poag 2015), que tem permitido melhora do desempenho das unidades operacionais das regiões Sul e Sudeste.

Implantado a partir de 2010 para elevar o aproveitamento de gás na exploração e produção, o Poag 2015 possibilitou à Petrobras aproveitamento de 91,5% do gás associado ao petróleo, até outubro de 2012. O valor é superior ao recorde anual de aproveitamento de gás de 2011, que foi 89,2%.

Edição: Carolina Pimentel