Chuvas não afastam público da cerimônia de troca da bandeira na Praça dos Três Poderes

04/11/2012 - 12h02

Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Nem o tempo nublado e risco de chuva espantou o público que foi hoje (4) à Praça dos Três Poderes para a cerimônia de troca da Bandeira Nacional, que ocorre no primeiro domingo de cada mês. O comando da cerimônia, que é revezado entre as forças militares, desta vez foi do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, com a participação de 250 militares e alunos da escola militar da corporação.  

A chuva intensa que caiu sobre o Distrito Federal neste fim de semana causou danos ao abastecimento de energia elétrica em alguns setores de Brasília e arredores.

Esposa de um dos bombeiros que participaram da cerimônia militar de troca da bandeira, Joselene Araújo trouxe a filha de 5 anos para ver o pai marchar. “Essa foi a primeira vez que vim e achei interessante. Pretendo voltar na próxima participação do Corpo de Bombeiros para trazer também meu filho de 16 anos”, contou.

Diante do público, a nova bandeira foi hasteada até o topo do mastro de 110 metros de altura ao som do Hino Nacional, em cerimônia acompanhada de uma salva de tiros de canhão. Já a bandeira antiga é descerrada ao som do Hino à Bandeira. A descida só pode ser iniciada após a bandeira nova ter atingido o topo do mastro.

Railda da Conceição, turista vinda de Salvador, já visitou vários pontos turísticos da capital federal. Ao saber que seria hoje a cerimônia de troca da bandeira, não quis perder a oportunidade. “Estou na casa de parentes que moram aqui e eles perguntaram se eu queria vir. Gostei muito, adorei. Agora vou visitar a Catedral de Brasília”, disse ela.

A solenidade foi instituída pela Lei Federal 5.700, de 1º de setembro de 1971, cujo texto determina que a Bandeira Nacional esteja permanentemente no topo do mastro especial da Praça dos Três Poderes “como símbolo perene da pátria e sob a guarda do povo brasileiro”. O evento é organizado em sistema de rodízio entre Exército, Marinha e Aeronáutica e o governo do Distrito Federal.

Edição: Davi Oliveira