Bomtempo diz que saúde será a prioridade em Petrópolis

28/10/2012 - 21h15


Akemi Nitahara
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - Prefeito de Petrópolis de 2001 a 2008, Rubens Bomtempo volta ao cargo em 2013. Ele foi eleito com 56,05% dos votos válidos, contra 43,95% de Bernardo Rossi (PMDB) – candidato mais votado no primeiro turno. Bomtempo declarou que uma das prioridades de sua gestão será a saúde.

“São vários desafios. O principal deles é recuperar o hospital público da nossa cidade, que está passando por um dos piores momentos, e a gente precisa unir esforços para poder dar a volta por cima e melhorar a saúde do povo”, destacou.

Apesar de ter conseguido a segunda maior votação no primeiro turno, com menos de 3 mil votos de diferença para o primeiro colocado, Bomtempo quase ficou de fora da disputa. No dia último 15, o  Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) decidiu que a disputa de Rossi seria com o terceiro colocado, Paulo Mustrangi (PT), porque o Tribunal de Contas do Estado (TCE) não aprovou as contas de Bomtempo por ele não ter recolhido valores devidos ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Dois dias depois, o Tribunal Superior Eleitoral decidiu pelo retorno de Bomtempo à disputa, pois a Lei da Ficha Limpa determina que ficam inelegíveis para qualquer cargo quem tiver as contas rejeitadas por improbidade administrativa. “A justiça, a verdade, a ética prevaleceram, sobretudo o conteúdo programático que a gente desenvolveu durante toda a campanha.”

A coligação de Bomtempo tem seis das 15 cadeiras da Câmara Municipal. Petrópolis é o município mais populoso da região serrana, com 296 mil habitantes e 241.400 eleitores. A economia é baseada no setor de serviços, que concentra 65% do Produto Interno Bruto (PIB). A indústria responde por 25% da economia municipal. Em 2009, o Produto Interno Bruto de Petrópolis era R$ 5,8 bilhões e o PIB por habitante, R$ 18,5 mil.

Dos 241 mil eleitores, 22,57% não compareceram à votação de hoje, contra 18,5% de abstenção no primeiro turno. Além disso, 12,48% dos votos foram anulados, e 4,18% dos eleitores votaram em branco hoje. No segundo turno, Petrópolis teve três pessoas presas por boca de urna e nenhuma urna eletrônica precisou ser substituída.

Edição: Talita Cavalcante