Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O Tribunal Regional do Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) confirmou hoje (26) que está descartada a presença de tropas federais nos sete municípios onde haverá segundo turno das eleições. Em vez disso, uma equipe de cinco agentes militares fará a segurança em todos os 1.315 locais de votação. Também está previsto o reforço do policiamento em três municípios.
A informação é da vice-presidenta do órgão, Letícia Sardas. A desembargadora explicou que o acordo com a Secretaria de Segurança prevê uma equipe de 6,5 mil policiais militares e bombeiros nos pontos de votação, além do destacamento de oficiais da PM para proteger os juízes eleitorais. As medidas têm o objetivo de coibir a boca de urna e evitar tumultos.
Com esse objetivo, o TRE-RJ também sugeriu reforço de policiamento nas cidades de Volta Redonda, sul do estado; de São Gonçalo, na região metropolitana, e de Duque Caxias, na Baixada Fluminense. Nessas cidades há relatos de acirramento das disputas. “Nossa preocupação está restrita às seções, mas evidentemente, os problema de rua, estão a cargo das polícias”, disse.
A polícias Rodoviária Federal e Federal também colaborarão. Além do policiamento, cederam carros e motos para o transporte das urnas para apuração. Segundo Letícia, os veículos ajudarão, principalmente, a vencer bloqueios no trânsito. Ela disse que, no primeiro turno, congestionamentos em Nova Iguaçu atrasaram a contagem e apuração de votos.
“Ao final do dia, no momento em que acaba a votação, é muito comum a gente ter um problema de trânsito enorme, que não deixa os carros passarem com as urnas aos locais de apuração. Foi o que aconteceu em Nova Iguaçu, quando as urnas custaram a chegar”, disse Letícia.
A expectativa é que 15% a menos dos eleitores compareçam às urnas. O índice já foi verificado no segundo turno de eleições anteriores e é considerado normal. Na capital, foram destinados para a justificativa de ausência sete postos, que funcionarão entre as 8h e as 17h, em toda a cidade.
A desembargadora também disse que não serão necessários os estádios para deter os acusados de crime de boca de urna. A orientação para o segundo turno é fazer o registro de ocorrência na delegacia mais próxima do local da infração. Para isso, funcionários do TRE-RJ estarão de prontidão pela cidade, em contato com o centro de comando do órgão.
Edição: Fábio Massalli