Da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A Fundação Getúlio Vargas (FGV), em Botafogo, na zona sul da capital fluminense realizou hoje (26) o segundo encontro do Seminário Desafios Educacionais com Foco na Inovação, para debater a educação do ensino básico até a pós-graduação. O encontro teve a participação de especialistas como educadores, jornalistas e empresários de diversas instituições ligadas ao ensino.
O evento discutiu os temas: A Contribuição de Instituições Tradicionais de Ensino para Uma Educação de Qualidade; A Educação Profissional no Contexto de Uma Sociedade Produtiva; O Olhar Empresarial Voltado para a Educação e a Importância da Divulgação da Cultura Brasileira no Âmbito Internacional.
Segundo a coordenadora do evento e professora titular da FGV, Fátima Bayma, um dos setores da educação mais delicados é o ensino fundamental, que necessita passar por grandes transformações. De acordo com Fátima, atualmente não há possibilidade de se inovar sem investimentos maciços na educação.
“Para qualquer processo de desenvolvimento de inovação, a educação é fundamental. Com esse foco foi desenvolvido o seminário, para saber quais as disciplinas precisam de mais ênfase e onde estão os gargalos. Um desses gargalos é a formação do professor, que é deixada sempre para depois, então temos que resolver o problema na base”, disse a coordenadora.
De acordo com Fátima, a formação de professores foi relegada a segundo plano. “Um dos aspectos fundamentais é a formação de qualidade desse professor, além do acesso à informação e da conclusão, porque não basta ingressar [na instituição de ensino], você tem que concluir o que começou. Nós ainda temos muito a lutar em relação à retenção de alunos”, disse.
A primeira edição do seminário ocorreu no mês de setembro. Participaram desta segunda edição do evento, o senador pelo Distrito Federal, Cristovam Buarque; o professor da FGV e presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcelo Néri; o jornalista e membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), Arnaldo Niskier e o presidente da União Brasileira de Escritores de Nova Iorque (Ubeny), Domício Coutinho.
Edição: Fábio Massalli