Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Em dois meses, os técnicos dos ministérios da Agricultura do Brasil e do Paraguai se reunirão na fronteira dos dois países para analisar as regiões de Porto Murtinho (MS) e Mundo Novo (MS), do lado brasileiro, Carmelo Peralta e Salto Del Guairá, do lado paraguaio e Salto Del Guairá Peralta, também do lado paraguaio, que sofreram com os focos de febre aftosa. A parceria dos dois países quer garantir o controle da doença e evitar o agravamento da situação.
A reunião, no final de outubro, foi marcada ontem (20) pelos técnicos que fizeram um encontro preliminar, em Brasília. A visita na região de fronteira faz parte de uma série de atividades previstas no acordo, assinado em março deste ano entre Brasil e Paraguai.
A ideia é manter supervisões conjuntas da vacinação contra a febre aftosa nas propriedades definidas pelas unidades veterinárias dos países. Técnicos do Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Animal do Ministério da Agricultura do Brasil mostraram ontem aos paraguaios do Serviço Pecuário Oficial do Paraguai (Senacsa) que foi executado um trabalho no Nordeste e Norte para a inclusão de 22 milhões de bovinos para a vacinação contra a febre aftosa.
Recentemente, o Paraguai sofreu com dois focos de febre aftosa, um no final do ano passado, outro em janeiro de 2012. Em maio, houve a 39ª Reunião Ordinária da Comissão Sul-Americana para a Luta contra a Febre Aftosa (Cosalfa), em Assunção, no Paraguai.
Durante as discussões os especialistas debateram sobre os focos de aftosa notificados no início do ano no Paraguai, os programas nacionais de erradicação da doença e o monitoramento do plano de ação iniciado no ano passado e com validade até 2020, que integra o Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa.
Edição: Lílian Beraldo