Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O governo do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou ontem (31) uma série de novas sanções ao Irã. As medidas atingem pessoas que comprarem produtos petroquímicos iranianos ou facilitarem pagamentos ao Irã. Banco de Kunlun, na China, está na relação dos atingidos.
De acordo com os norte-americanos, o objetivo é pressionar o Irã a interromper seu programa nuclear. O programa é suspeito de desenvolver armas atômicas. As autoridades do Irã negam irregularidades no programa e dizem que os fins são pacíficos, como a geração de energia.
As sanções são destinadas a pessoas e entidades que ofereçam apoio material à Companhia Nacional Petrolífera Iraniana, à empresa Naftiran Intertrade Company e ao Banco Central Iraniano.
O texto do projeto de lei que fixa as novas sanções obteve apoio dos democratas e republicanos e deverá ser votado esta semana na Câmara dos Representantes e no Senado.
O Tesouro norte-americano, o Fed, impôs também sanções ao Banco de Kunlun, na China, e ao Banco Islâmico Elaf, no Iraque, por facilitarem transações com os bancos iranianos sujeitos a sanções devido aos seus vínculos com "atividades ilícitas de proliferação [nuclear]".
Em comunicado, Obama destacou que as sanções "redobram os esforços" dos Estados Unidos para "isolar e pressionar o Irã pelo seu reiterado fracasso no cumprimento das suas obrigações internacionais". Ele reiterou também que os Estados Unidos continuarão "comprometidos" com uma "solução diplomática".
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa e da BBC Brasil.
Edição: Talita Cavalcante