Petrópolis faz campanha para conscientizar população sobre hepatites virais

28/07/2012 - 15h41

Douglas Corrêa
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – A Secretaria Municipal de Saúde de Petrópolis, na região serrana do Rio, está promovendo durante todo o dia, na Praça Alcindo Sodré, no centro, campanha para informar e sensibilizar a população sobre a importância da prevenção do diagnóstico e tratamento das hepatites B e C.

A campanha é realizado no Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, que se comemora hoje (28). Por meio do Programa Municipal DST/Aids e Hepatites B e C, a população está recebendo material informativo sobre os sintomas da doença e recebendo preservativos gratuitamente.

Também estão sendo feitos testes para detecção das hepatites B e C, do HIV e de sífilis. De acordo com a coordenadora do Programa DST/Aids e Hepatites B e C, Maria Inês Ferreira, “as coletas de material estão sendo feitas no local. “Após, no máximo 30 dias, os resultados estarão disponíveis à população”, explicou.

A hepatite B é transmitida por meio do contato do sangue, esperma ou leite materno de pessoas contaminadas. Já o vírus da hepatite C é transmitido, principalmente, por via sanguínea.

Maria Inês disse que o risco de transmissão da hepatite B é bem maior do que o do HIV em termos de transmissão da doença. “A gente, então, trabalha da mesma forma de prevenção das DST e HIV, na prevenção das hepatites B e C”.

Quando as hepatites evoluem para a forma crônica agridem o fígado da pessoa, o que pode ficar assintomático por muito tempo “até o momento que ela desenvolve a cirrose hepática ou o câncer de fígado, o que pode levar à morte.

Em Petrópolis, a Secretaria Municipal de Saúde tem o Serviço de Atendimento Assistido às Pessoas Portadoras de Hepatites Crônicas, com atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), “no qual as pessoas recebem tratamento e medicamento mensalmente e tudo de graça. Muitas pessoas não conhecem o serviço que é prestado no município”.

Neste ano, o tema mundial da campanha é As Hepatites Estão Mais Perto do que Você Imagina mostrando que, para se contaminar, não há discriminação de idade, etnia ou sexo. As hepatites afetam todas as pessoas em qualquer lugar. Por isso é importante que toda população tenha acesso ao seu direito de fazer o teste.

O Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde recomenda atualmente a vacinação universal das crianças contra a hepatite B e, em caso de crianças filhas de mulheres portadoras do vírus, recomenda a aplicação da imunoglobulina contra a hepatite B, preferencialmente até 12h de vida e, no máximo até 48h, após o nascimento.

Edição: Fábio Massalli