Maiores gastos do PAC Equipamentos são com ônibus escolares e caminhões

27/06/2012 - 17h27

Pedro Peduzzi, Daniel Lima e Yara Aquino
Repórteres da Agência Brasil

Brasília – Dos R$ 8,4 bilhões anunciados hoje (27) para compras governamentais por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Equipamentos, a maior parcela irá para a compra de 8 mil caminhões (R$ 2,28 bilhões) para ações contra a seca, destinados aos municípios que enfrentam esse problema, e para reequipamento das Forças Armadas.

Em segundo lugar (R$ 1,714 bilhão) nos gastos do PAC Equipamentos está a compra de 8.570 ônibus destinados ao Programa Caminho da Escola, que beneficiarão principalmente estudantes de escolas rurais.

“Compramos mais ônibus nesse mês do que nos últimos quatro anos”, disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. “Apesar de o Brasil ser um país agrícola, não havia nenhum projeto desse tipo destinado ao ambiente rural”, acrescentou. Segundo ele, já foram empenhados 6.712 ônibus.

Serão compradas também 3 milhões de unidades de mobiliário escolar, ao custo de R$ 456 milhões. Para a compra de tratores e implementos agrícolas, serão destinados outros R$ 870 milhões. Esses equipamentos serão entregues aos municípios para incentivar a agricultura local.

Na lista de compras apresentadas pelo governo, há ainda 1.330 motoniveladoras, a um custo de R$ 638,6 milhões, e 3.591 retroescavadeiras, a um custo de R$ 650 milhões. Esses equipamentos serão usados para melhorar as estradas vicinais e para o escoamento da produção dos municípios.

Para a área de defesa, serão adquiridos 40 blindados do modelo Guarani (R$ 342,4 milhões) e 30 veículos lançadores de mísseis (R$ 246 milhões). A Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal receberão 500 motocicletas, que custarão R$ 22,3 milhões.

A área de saúde será beneficiada com a compra de 2.125 furgões ambulância (R$ 326,3 milhões) e mil furgões para atendimento odontológico (R$ 154,2 milhões).

O combate à seca será reforçado com a compra de 50 perfuratrizes destinadas à construção de poços artesianos. O custo previsto é de R$ 13,5 milhões. As cidades terão 160 vagões de trens urbanos, no valor de R$ 721 milhões.

Edição: Davi Oliveira