Carolina Sarres
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A Previdência urbana arrecadou cerca de R$ 21,2 bilhões em abril e gastou, aproximadamente, R$ 21 bilhões em benefícios, o que resultou em um superávit de R$ 179,9 milhões. As despesas da previdência foram, em grande parte, para pagamento de precatórios. Em abril de 2011, registrou-se déficit de R$ 955 milhões.
A arrecadação total em abril deste ano foi menor em comparação ao resultado de março, quando houve o maior saldo da série histórica: R$ 21,78 bilhões. Em relação a abril de 2011, houve aumento de 11,9%. O cálculo desconsidera o mês de dezembro, quando há aumento na arrecadação total devido ao décimo terceiro salário.
"Em nenhum momento houve queda na arrecadação previdenciária. Tivemos crescimento real de mais de 8% por mês, em média, desde 2010. Isso é uma mistura entre geração de emprego e formalização", informou, hoje (30), o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves, na divulgação do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) deste mês.
No caso das arrecadações rurais em abril, houve déficit de R$ 5,5 bilhões, necessidade de financiamento 8,7% maior do que no mês passado. Foram recebidos R$ 560,8 milhões - aumento de 28,7% em relação a abril, devido ao resultado do aumento da produção de grãos. Foram gastos, no entanto, R$ 6,1 bilhões em benefícios, 11,6% a mais em relação ao mês anterior e 8,9% a mais em relação a abril do último ano.
Segundo o ministro, o déficit na arrecadação rural se deve ao reajuste do salário mínimo em janeiro de 2012.
Edição: Fábio Massalli
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