Marcos Chagas
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), antecipou para ontem (8) o retorno de Maceió com o objetivo de concluir as conversas que teve na semana passada com o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) sobre o comando do Conselho de Ética, que se reúne amanhã (10). Já com os integrantes indicados pelos partidos, o conselho está inviabilizado de funcionar porque, até o momento, não foram escolhidos o presidente e o relator.
Caberá ao novo presidente, que substituirá Jayme Campos (DEM-MT), decidir se acatará a representação do PSOL que pede a cassação do mandato do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). O parlamentar pediu afastamento do DEM, na semana passada, depois de ter seu nome vinculado a um esquema de exploração de jogos ilícitos, em Brasília e Goiânia, comandado pelo empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
A relatoria, segundo o Regimento Interno de Senado, é escolhida agora por sorteio logo após a eleição do presidente. Como o PMDB tem a maior bancada na Casa, cabe ao líder da legenda indicar o nome que ocupará a presidência do colegiado. O anúncio oficial deve ser feito ainda hoje (9), por Renan Calheiros.
Na semana passada, o líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA), defendeu que, no caso de os peemedebistas escolherem a presidência do Conselho de Ética, o seu partido deve ficar com a relatoria. No entanto, a nova norma regimental estabeleceu a escolha por sorteio ao contrário do nome ser definido pelo presidente eleito.
Edição: Talita Cavalcante