Roberta Lopes
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Confiança dos consumidores registrou alta de 0,4% na comparação com o mês de fevereiro, segundo o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec), divulgado hoje (30), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). No mês passado, o índice teve queda de 0,7% e na comparação com o mesmo período de 2011 há uma queda de 1,1%.
Este mês o índice ficou em 113,2 pontos percentuais e em fevereiro situou-se nos 112,8 pontos. Quanto mais distante de 100 pontos melhor a expectativa.
Segundo os dados da pesquisa, o índice tem mostrado estabilidade desde novembro do ano passado.
A maior preocupação dos entrevistados é com o desemprego. O índice ficou em 125,4 pontos em março e no mês de fevereiro ficou em 127,4 pontos, uma queda de 1,6% na comparação com fevereiro e 5,6% abaixo do registrado no mesmo período do ano anterior.
Os consumidores também estão preocupados com a sua situação financeira, pois o índice teve queda de 1,5% na comparação com fevereiro. Os consumidores também disseram que não realizaram compras de alto valor, pois o índice caiu 0,7% na comparação com o mês de fevereiro.
Contudo, a preocupação com a inflação reduziu em março, com o índice se situando em 106,2 pontos. Uma alta de 4,8% em relação a fevereiro, quando o índice foi 101,3 pontos. Também houve melhora no índice que mede o endividamento, que ficou 1,7% maior na comparação com fevereiro, passando de 106,5 pontos em fevereiro para 108,3 em março.
Também houve uma pequena melhora no índice que mede a renda, que ficou 0,7% maior em relação a fevereiro, com isso os entrevistados mostram que houve uma melhora na sua renda.
Para os próximos meses, 63% dos entrevistados disseram que a inflação vai aumentar e 45% dizem que mais pessoas devem ficar desempregadas. Quase metade dos entrevistados ( 48%) disseram que a sua renda não deve mudar nos próximos meses, o que se repete no caso da situação financeira, quando 49% disseram que sua renda não deve mudar.
A maioria dos entrevistados (44%) também esperam que o número de dívidas não deve sofrer alterações nos próximos meses e 57% disseram que não devem fazer compras de produtos de alto valor.
A pesquisa foi realizada entre os dias 16 e 19 de março com 2.002 pessoas.
Edição: Fábio Massalli