Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O presidente da Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos (Andef), Guilherme Ramalho, disse que o Brasil está discutindo o tema acessibilidade “com mais seriedade e vontade política”. Ele se referiu aos preparativos da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que ocorrerá no Rio entre os dias 20 e 22 de junho próximo.
Ramalho disse que é preciso acesso em áreas como transporte e estacionamento. “É uma questão até de lógica. Não precisa ser entendido no assunto, nem especialista, para ver que falta quase tudo. Faltam áreas para estacionamento, banheiros adaptados, tudo isso faz parte da questão da acessibilidade”, disse.
Ele colocou a Andef à disposição dos organizadores da Rio+20. A entidade tem engenheiros e arquitetos especializados que poderão colaborar no que for necessário para garantir acessibilidade aos participantes do evento.
Para o presidente da Andef, é uma missão quase impossível atingir o nível de Europa ou da América do Norte em termos de acessibilidade no Rio e garantir que a conferência da ONU seja cem por cento acessível. “Mas a gente tem que procurar melhorar, tem que evoluir, seguir o exemplo de outros países que estão mais evoluídos nesse item, para chegar perto”.
Ramalho lembrou que pessoas com deficiência virão de todas as partes do mundo para o evento e, por isso, o assunto tem que ser tratado com seriedade e empenho.
Edição: Graça Adjuto