Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O primeiro-ministro da Grécia, Lucas Papademos, revelou hoje (1º) a decisão tomada há quatro meses de abrir mão do próprio salário. Segundo ele, a medida foi adotada para cooperar com as contas públicas do país, que sofrem com os impactos da crise econômica internacional.
Papademos disse que sua decisão é foro íntimo e trata-se de uma “questão pessoal” motivada “pela grave crise da sociedade grega”. Desde novembro no cargo de primeiro-ministro, ele assumiu a função após a demissão de Georges Papandreo, pressionado a deixar o cargo devido aos efeitos da crise na economia grega.
O atual primeiro-ministro chegou ao poder em plena crise política e teve de negociar um acordo entre três partidos - socialista, de direita e de extrema direita - para formar um governo de coalizão. Mas Papademos disse que o seu mandato é limitado e tem apenas o objetivo de finalizar a negociação de reestruturação de parte da dívida do país.
Também no mês passado, o presidente da Grécia, Carolos Papoulias, abriu mão do salário em solidariedade ao povo grego. As eleições gerais no país foram antecipadas e ocorrerão no fim de abril.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa//Edição: Graça Adjuto