Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O superávit primário, receitas menos despesas, excluídos os juros da dívida, do setor público consolidado – governo federal, estados, municípios e empresas estatais – chegou a R$ 26,016 bilhões, em janeiro deste ano. Esse foi o maior resultado para meses de janeiro desde o início da série histórica do Banco Central (BC), em 2001.
O esforço fiscal do setor público foi suficiente para cobrir os gastos com os juros nominais (encargos financeiros) que incidem sobre a dívida. Esses juros chegaram a R$ 19,661 bilhões. Com isso, houve superávit nominal, que são receitas menos despesas, incluídos os gastos com juros, de R$ 6,355 bilhões.
Em janeiro, o Governo Central (Banco Central, Tesouro Nacional e Previdência) registrou superávit primário de R$ 20,233 bilhões. Os governos regionais (estaduais e municipais) fecharam o mês com superávit primário de R$ 5,236 bilhões. As empresas estatais, excluídos os grupos Petrobras e Eletrobras, contribuíram com R$ 547 milhões.
Em 12 meses encerrados em janeiro, o superávit primário do setor público chega a R$ 136,978 bilhões, o que representa 3,3% de tudo o que o país produz - Produto Interno Bruto (PIB).
Edição: Juliana Andrade