Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, reunirá sua equipe quinta-feira (1º) para discutir a execução do protocolo de segurança elaborado pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e por ativistas de direitos humanos para a libertação de dez reféns – mantidos em poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). A ideia é implementar as medidas dentro de um mês.
O Brasil vai colaborar com a operação de resgate. O Ministério da Defesa já organizou a parte logística para apoiar o governo colombiano e a Cruz Vermelha Internacional no resgate dos reféns. O governo do Brasil colocará à disposição dos colombianos dois helicópteros e um avião cargueiro Casa C-295 (C-105 Amazonas), além de uma equipe de apoio.
A operação de resgate deve contar com o apoio de ativistas políticos, como a ex-senadora Piedad Córdoba e Marleny Orjuela, da organização não governamental (ONG) Colombianas e Colombianos pela Paz e da Comissão Internacional da Mulher.
Há dois dias, o comando das Farc anunciou a decisão de libertar dez reféns e suspender a prática de sequestros no país como meio de obter recursos para o financiamento da guerrilha. A iniciativa foi comemorada por Santos. Mas o presidente reiterou que a decisão não é suficiente. É preciso avançar, disse ele.
Em dezembro do ano passado, as Farc anunciaram a libertação de sete reféns - os policiais Luis Alfonso Beltrán, Carlos Franco, José Duarte, Cesar Augusto Lasso Monsalve, Jorge Trujillo Solarte, Jorge Humberto Romero e José Libardo Forero.
*Com informações da emissora multiestatal, Telesur//Edição: Graça Adjuto