Ministério da Agricultura faz auditorias para ampliar zona livre de aftosa

16/02/2012 - 16h06

Da Agência Brasil

Brasília – O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento estará fazendo, até amanhã (16), auditorias para ampliar a zona livre de febre aftosa. O Maranhão, Piauí, Pernambuco e o Pará são os primeiros estados a receber vacinas contra a doença após avaliação dos fiscais federais agropecuários. O objetivo é que os estados sejam reconhecidos como livres da febre aftosa até o final do ano.

Segundo o ministério, nesta primeira fase, que começou na última segunda-feira (13), “os técnicos do Departamento de Saúde Animal (DSA) vão examinar o cumprimento das inconformidades apontadas na última auditoria, realizada em julho de 2011. Também será analisado o sistema de proteção em regiões de fronteira do Pará, Piauí e de Pernambuco”.

Na primeira semana de março, os estados do Ceará e de Alagoas serão avaliados pelos fiscais federais agropecuários. O comunicado também destaca que, caso o Rio Grande do Norte e a Paraíba não cumpram a determinação do ministério podem ter a nota de classificação de risco reduzida. “Os estados do Rio Grande do Norte e a Paraíba apresentaram deficiências relevantes e correm o risco de ter a sua classificação rebaixada de risco médio para alto risco, caso não atendam às recomendações”.

Os estados que não atenderem as determinações do ministério terão “restrições comerciais com as unidades federativas que iniciarem o processo para mudança de status. Entre elas, está a proibição de comercialização de animais vivos, de produtos e subprodutos e de material de multiplicação genética”.

Caso os resultados das avaliações sejam favoráveis, o órgão iniciará em março o inquérito soroepidemiológico para verificação da ausência de circulação viral nos estados. O cronograma completo prevê atividades até outubro, quando será finalizado o processo. Com o cumprimento de todas as exigências, haverá o reconhecimento nacional da nova zona livre de febre aftosa com vacinação. Após a declaração do Ministério da Agricultura, o próximo passo será a comunicação à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, sigla em inglês).

Edição: Lana Cristina