Vigilantes do Distrito Federal entram em greve e alteram a rotina da capital do país

27/01/2012 - 14h15

Da Agência Brasil

Brasília – Cerca de 18 mil vigilantes privados do Distrito Federal entraram em greve por tempo indeterminado, provocando mudanças na rotina da capital do país. Afinal,  a categoria é responsável pela segurança privada de órgão públicos, escolas, hospitais, empresas e bancos. Sem vigilantes, algumas agências bancárias optaram por não abrir as portas hoje (27). Em alguns hospitais e escolas, a segurança está sendo feita por funcionários de outros setores.

A categoria reivindica reajuste de 15% nos salários e 8,33% na gratificação por risco de morte, além de aumento nos valores do auxílio-alimentação. 

O Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Sistema de Segurança Eletrônica e Cursos de Formação e Transporte de Valores do Distrito Federal (Sindesp-DF) não sabe ainda quantos agentes aderiram à greve, mas espera retomar as negociações com a categoria ainda esta tarde.

Por meio de nota, a Caixa Econômica Federal informou que as agências no Distrito Federal ficaram fechadas. Segundo o banco estatal, o fechamento das agências atende à legislação do setor. Os caixas de autoatendimento estão funcionando normalmente, assim como as casas lotéricas e correspondentes bancários.

Texto alterado às 15h13 para acréscimo de informações

Edição: Vinicius Doria