Eletrobras Eletronorte lança programa de capacitação e inclusão de mulheres em atividades produtivas

17/11/2011 - 18h47

Luciene Cruz
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Com o objetivo de contribuir com a autonomia econômico-financeira das mulheres, pela capacitação para a inclusão produtiva, a Eletrobras Eletronorte lançou hoje (17) o programa Superação da Pobreza. A proposta também é atingir resultados baseados no compromisso assumido pelo Brasil com as Metas do Milênio, o Pacto Global e o Plano Brasil 2022, que objetiva a erradicação da pobreza extrema.

O programa Superação da Pobreza tem ainda como objetivo apoiar as políticas do Programa Brasil sem Miséria, do governo federal.

No lançamento, foram assinados acordo de cooperação e protocolo de intenções em parceria com a Secretaria de Políticas para as Mulheres e o Ministério da Educação. A meta é aumentar a escolaridades das mulheres inseridas no programa e inclui-las produtivamente nas diferentes áreas dos empreendimentos da estatal. A Eletrobras Eletronorte quer desenvolver, com o programa, ações que estimulem as potencialidades locais, reduzindo diferenças regionais pela promoção da inclusão social.

Segundo o presidente da estatal, Josias Matos de Araújo, as ações serão implantadas de “maneira que produzam riquezas e garantam a preservação ambiental, ao mesmo tempo”.

Para a ministra da Secretaria de Política para Mulheres, Iriny Lopes, é importante criar alternativas que estimulem a independência econômica feminina. “É um plano estratégico. São cursos que vão capacitar mulheres para que não fiquem dependentes economicamente e tenham capacitação para disputar vaga no mercado de trabalho. [Para as mulheres] Fazerem da atividade não só um complemento da renda, mas que construam uma renda própria para viver com dignidade”, destacou.

Uma série de debates está programada para ocorrer até amanhã (18) com o objetivo de consolidar o programa Superação da Pobreza. Entre os temas, estão a mobilização social e a organização para o fortalecimento de núcleos sociais e da economia solidária, ações que ampliem a escolaridade e a qualidade de ensino para mulheres e programa de emprego e renda para trabalhadoras rurais. “É uma oportunidade de ouvir especialistas e conhecer programas bem sucedidos”, ressaltou Araújo.


Edição: Lana Cristina