Brasil volta a registrar superávit na balança comercial

14/11/2011 - 12h08

Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A balança comercial brasileira voltou a registrar saldo positivo. Segundo dados divulgados hoje (14), pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o superávit comercial da segunda semana do mês ficou em US$ 1,575 bilhão, depois do déficit de US$ 543 milhões, na primeira semana. Com isso, o superávit comercial no mês está em US$ 1,032 bilhão.

Na segunda semana, as exportações somaram US$ 6,560 bilhões, com média por dia útil de US$ 1,312 bilhão, 23,5% superior à média de US$ 1,062 bilhão da primeira semana. As importações ficaram em US$ 4,985 bilhões, com média diária de US$ 997 milhões, uma retração de 19,8%, em relação à primeira semana (US$ 1,243 bilhão).

Segundo o ministério, o crescimento das exportações na segunda semana, em relação à primeira, foi puxado pelos produtos semimanufaturados (açúcar, ferro, aço, óleo de soja, ouro bruto) e básicos (minério de ferro, soja em grão, petróleo, farelo de soja e carne de frango e suína). Por outro lado, houve queda na vendas de manufaturados (automóveis de passageiros, açúcar refinado, veículos de carga, polímeros plásticos e tratores).

De acordo com o MDIC, a redução do ritmo de importações na segunda semana decorre, principalmente, da “queda nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, veículos automóveis e partes, equipamentos eletroeletrônicos, adubos e fertilizantes e plásticos e obras”.

De janeiro até a segunda semana deste mês, o superávit comercial ficou em US$ 26,422 bilhões, um crescimento de 66,7% em relação ao de igual período de 2010 (US$ 15,847 bilhões). No acumulado até a semana passada, com igual número de dias úteis do mesmo período de 2010, as exportações chegaram a US$ 221,884 bilhões, com média de US$ 1,022 bilhão.

O crescimento em relação ao ano passado chega a 28,9%. No período, as importações ficaram em US$ 195,462 bilhões, com média de US$ 900,7 milhões por dia útil, um crescimento de 25,1%.

Edição: Juliana Andrade