Amanda Cieglinski*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Os candidatos que participam hoje (23) do segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) terão uma hora a mais em relação ao primeiro dia para fazer a prova. Isso porque, além de responder às 90 questões de linguagens e matemática, ainda há a redação, temida pela maioria dos estudantes.
O texto deve ser do tipo dissertativo e argumentativo, construído a partir do tema proposto. No ano passado, os candidatos tiveram que escrever sobre trabalho escravo e dignidade humana. A redação não pode ter menos de sete linhas nem mais de 30. Quem não respeitar esses limites será desclassificado.
Em Curitiba, o candidato Rodrigo Mattos, 30 anos, comemorava o fato de ter uma hora a mais para fazer as provas de hoje. Ele quer conquistar uma vaga na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), que utiliza a nota do Enem como o único critério para o ingresso de novos estudantes. “Fui o último a deixar a sala ontem e hoje não deve ser diferente. Matemática e a redação vão consumir muito tempo. Vou revisar cada cálculo e o que escrever na redação”, diz o estudante.
O primeiro dia de Enem, sábado (22), ocorreu sem grandes transtornos nos 14 mil locais de prova. Como em todos os anos, muitos alunos perderam a prova porque chegaram atrasados. Também houve oito casos de participantes que foram eliminados porque usaram o telefone celular dentro da sala de provas para postar mensagens na rede social Twitter.
Hoje os portões também serão abertos às 12h (horário de Brasília) e fechados às 13h. A caneta preta esferográfica de tinta preta é o único material permitido para preencher a folha de respostas e fazer a redação. O candidato também não pode esquecer de levar um documento oficial com foto, obrigatório para ter acesso à sala.
* Colaborou Lúcia Nórcio, de Curitiba // Edição: Vinicius Doria
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