Sarkozy defende o fim da missão da Otan na Líbia

21/10/2011 - 9h25

Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil


Brasília –  O presidente da França, Nicolas Sarkozy, disse hoje (21) que a operação militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) na Líbia deve ser encerrada. Segundo ele, a decisão será tomada em decorrência da captura e morte de Muammar Khadafi, ex-presidente da Líbia, ocorrida ontem (20). O governo do Brasil sempre foi contrário às ações militares na região.

Sarkozy opinou sobre o destino da ação da Otan momentos antes de uma reunião em Bruxelas, na Bélgica, que discutirá o assunto. Em março, os governos da França e da Grã-Bretanha lideraram uma campanha para que militares estrangeiros atuassem na Líbia em defesa da população civil.

O comando da Otan pediu às autoridades do Conselho Nacional de Transição (CNT) na Líbia que evitem perseguições e represálias. Dos oito filhos do ex-presidente líbio, dois foram mortos e os demais escaparam para países vizinhos.

Khadafi foi capturado e morto ontem (20) de manhã, nos arredores de sua  cidade natal, Sirte. De acordo com relatos dos opositores, ele estava escondido em uma espécie de buraco quando foi localizado. Capturado, o ex-líder tentou escapar quando foi atingido nas pernas e cabeça. Segundo opositores, ele não resistiu e acabou morrendo.

 


*Com informações da BBC Brasil   //    Edição: Lílian Beraldo