Serviços puxam crescimento da economia no segundo trimestre deste ano

02/09/2011 - 10h57

Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – O crescimento de 0,8% do setor de serviços foi a principal alavanca para o aumento de 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, no segundo trimestre deste ano, em relação ao trimestre anterior. Os principais destaques no setor foram os serviços de informação (1,9%) e intermediação financeira e seguros (1,6%). O comércio teve crescimento de 1,1% no período.

De acordo com dados divulgados hoje (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os serviços também foram o destaque na comparação com o segundo trimestre de 2010, já que apresentaram um crescimento de 3,4%. Os serviços de informação, com aumento de 5,5%, e o comércio, com alta de 4,9%, foram as principais atividades nessa base de comparação.

A indústria teve um crescimento mais moderado, de 0,2%, no segundo trimestre. O crescimento desse segmento foi puxado principalmente pela indústria extrativa, que teve alta de 2,2% no período. A produção e a distribuição de eletricidade, gás e água também teve aumento (1,5%).

Já a construção civil teve um crescimento menor, de 0,5%, e a indústria de transformação ficou estável em relação ao primeiro trimestre.

Na comparação com o segundo trimestre de 2010, a indústria teve um aumento mais expressivo (1,7%), com destaque para a produção e a distribuição de eletricidade, gás e água (3,4%).

O destaque negativo do PIB do trimestre foi o setor de agropecuária, que registrou uma queda de 0,1% na comparação com primeiro trimestre deste ano e ficou estável em relação ao segundo trimestre de 2010.

O PIB teve crescimento de 3,1% na comparação do segundo trimestre deste ano com o mesmo período do ano passado, de 3,6% no acumulado do ano e de 4,7% no acumulado de 12 meses.

O IBGE também divulgou hoje a revisão dos valores do PIB do segundo (de 1,6% para 1,8%) e do quarto trimestres de 2010 (de 0,8% para 0,7%) e do primeiro trimestre deste ano (de 1,3% para 1,2%).

Edição: Juliana Andrade // Matéria alterada às 10h44 para acréscimo de informações