Em tempo de seca, desidratação e mal-estar são comuns, mas é possível evitá-los

16/08/2011 - 14h32

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O período de seca obriga que todos redobrem as atenções para evitar a desidratação e o mal-estar. Os sintomas da desidratação variam de leve e moderada a grave. Dores de cabeça, náuseas, vômitos, diarreia, boca e língua ressecadas, fraqueza e febre são os sinais mais frequentes.

O clínico-geral Ernesto Gil Buchillón disse à Agência Brasil que os casos de desidratação se tornam mais graves quando há desmaios, tonturas, câimbras e mal-estar. Segundo o médico, em situações assim a pessoa deve ter as têmporas, a face e as narinas umidecidas e ser levada para um médico ou agente de saúde.

“Em geral, bebês, crianças e idosos são mais suscetíveis aos problemas causados pelas temperaturas elevadas e a baixa umidade relativa do ar”, disse o médico. “Para evitar quaisquer dificuldades, o ideal é tentar manter-se hidratado e umidecer os ambientes".

Apesar da baixa umidade e das elevadas temperaturas, é possível evitar esses sintomas. O ideal é ingerir bastante líquido, fazer refeições leves, como frutas e verduras, escapar do ar condicionado e dos banhos longos com água quente.

Atletas e pessoas que trabalham nas ruas devem tentar fugir das atividades ao ar livre ou exposição ao sol, de 10h às 17h. O recomendado é manter os ambientes úmidos com vaporizadores, toalhas molhadas e recipientes com água.

Nas escolas, os professores são orientados a perguntar com frequência se o aluno está com vontade de tomar água, assim como devem estar atentos aos estudantes com ânimo abatido ou queda rápida de rendimento. As salas de aula devem ser mantidas com a máxima ventilação.

Edição: Graça Adjuto