Daniella Jinkings
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou hoje (10) o bloqueio de bens do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi), organização não governamental que assinou convênio com o Ministério do Turismo e está sendo investigada pela Polícia Federal.
A decisão do TCU prevê que a Caixa Econômica Federal bloqueie, de imediato, o saque ou o pagamento de qualquer parcela do convênio de R$ 4 milhões para o Ibrasi. O TCU determinou ainda a suspensão do contrato que previa a capacitação profissional na área de turismo no Amapá.
A Operação Voucher, deflagrada na manhã de ontem, investiga o desvio de recursos públicos destinados ao Ministério do Turismo por meio de emendas parlamentares.
A investigação começou em abril, depois que um levantamento do TCU detectou irregularidades no contrato firmado entre o Ministério do Turismo e o Ibrasi. O valor do convênio fraudado é de R$ 4,4 milhões. A PF estima que dois terços dos recursos tenham sido desviados pelo grupo.
Foram presas 36 pessoas durante a ação. Entre os detidos estão o secretário executivo do ministério, Frederico Silva da Costa, e o ex-presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Mário Moyses. Hoje, após prestar depoimentos, 18 foram liberados.
Edição: Rivadavia Severo