Equipe de saúde orienta população sobre hepatites no centro de Curitiba

28/07/2011 - 13h04

Lúcia Nórcio
Repórter da Agência Brasil

Curitiba - No Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais, agentes do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde orientam a população sobre os cuidados com a doença, em uma tenda na Boca Maldita, no centro de Curitiba. O foco este ano é a hepatite B, que pode ser prevenida com vacinação e cuidados simples no dia a dia, segundo a diretora da unidade, Karin Luhm. A ação ocorre até as 16h.

Pretendemos conscientizar a população sobre a vacinação de rotina. Solicitar que a pessoa compareça às unidades de saúde para se imunizar e adote hábitos saudáveis”, disse a médica. Além disso, quem passar pela Boca Maldita será informado que uma das maneiras de se prevenir contra a hepatite B é o uso de preservativos em relações sexuais.

É uma doença sexualmente transmissível com poder de infecção 100 vezes superior ao do vírus HIV, da aids”, explica a médica. “Também é importante não compartilhar objetos de uso pessoal [como lâminas de barbear] e frequentar somente salões de beleza e estúdios de tatuagem e piercing que tenham licença sanitária.”

De acordo com dados da secretaria, dos 600 casos de todas as hepatites virais registrados no ano passado em Curitiba, 204 foram determinados pelo HBV – vírus causador do tipo B da doença.

Uma depiladora, que não quis se identificar, contou que tem hepatite C há 14 anos. Ela veio até a Boca Maldita para buscar informações de como conduzir o tratamento da doença, que segundo ela, tornou-se crônica. “Quero saber se posso tomar a vacina para a hepatite B”, disse. Ela foi orientada a procurar um posto de saúde perto de casa para se imunizar e se proteger desse outro tipo da doença.

O segurança Jefferson Batistti, que mora em Almirante Tamandaré, região metropolitana de Curitiba, fez questão de buscar mais informações. “Já tive hepatite A, quero saber se posso doar sangue”. Foi informado pelas equipes de plantão que a doença, após o adequado tratamento e cura, não deixa sequelas e ele pode ser um doador.

*Texto atualizado às 12h30, do dia 25 de julho de 2014, para ajuste de informação

Edição: Talita Cavalcante