População reclama de insegurança depois de explosões de bueiros no Rio

06/07/2011 - 15h40

Da Agência Brasil

Rio de Janeiro – Após as seguidas explosões de câmaras subterrâneas, nos últimos dois dias, no centro e na zona sul da cidade do Rio de Janeiro, as pessoas que passam pelas ruas nessas regiões vivem um clima de insegurança. A Rua da Assembleia, no centro, onde quatro bueiros explodiram na segunda-feira (4), permanece interditada por tempo indeterminado.

Equipes da Light, a concessionária de energia elétrica , continuam fazendo a manutenção da rede subterrânea do local. Por precaução, as tampas de bueiros continuam abertas.

Dono de uma banca de revistas na esquina da Rua da Assembleia, a poucos metros da área interditada, André Carnevale, 33 anos, disse que teve prejuízo após o episódio. “Ontem não vendi nada e hoje, até agora, está fraco. Um absurdo isso. Para cortar luz, a Light corta imediatamente. E agora, como fica o prejuízo?", questionou Carnevele que presenciou a explosão.

"Ouvimos uma explosão, só depois explodiu a tampa da calçada. Estávamos bem em frente e o tampão deve ter subido uns 6 metros ou mais”, explicou oi comerciante.

A secretária Ana Cristina Pinheiro, de 43 anos, que trabalha na região, disse que tem evitado passar perto da câmaras nas calçadas. “Já falei com meu filho, com todo mundo em casa para evitar. É um absurdo. A Light tem que tomar uma providencia contra isso. Não é só o fato de ver uma fumacinha. Às vezes, uma tampa pode bater na cabeça de alguém. É morte na hora”.

A Rua Sete de Setembro, que também teve uma área isolada por causa da explosão de uma tampa de bueiro na terça-feira (5), foi liberada hoje (6).

Em decorrências das recentes explosões, ontem (5), a prefeitura do Rio aplicou 13 multas à Light por danos ao patrimônio público, execução de reparo em vias públicas sem licença e interrupção das vias. As penalidades somam R$ 10.282,80.

Edição: Juliana Andrade