Lúcia Nórcio
Repórter da Agência Brasil
Curitiba – O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê para hoje (8) ventos moderados a fortes - de 70 a 90 quilômetros por hora (km/h) - no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Ontem (7), em Curitiba, as ventos atingiram 66 km/h, derrubando árvores e destelhando casas. Um idoso morreu ao ser atingido por galhos de uma árvore.
De acordo com o Inmet, o dia hoje permanece encoberto, com trovoadas e possibilidade de chuva forte em áreas isoladas no Paraná, em Santa Catarina e no leste e norte do Rio Grande do Sul, com os termômetros oscilando entre 4 graus Celsius (°C) e 24°C.
Segundo Tarcízio Valentin, do serviço de meteorologia do Paraná (Simepar), durante a madrugada foram verificadas as temperaturas mais baixas do ano nas estações meteorológicas localizadas em Assis Chateaubriand (4°C), Campo Mourão (4,4°C), Cascavel (5°C), Palmital (5°C), Londrina (7°C), Apucarana (7°C) e Umuarama (7°C). Na maioria dos municípios paranaenses, a temperatura ficou abaixo dos 7°C.
A partir do final da tarde, a nebulosidade deve aumentar no noroeste do estado, devido ao deslocamento de áreas de instabilidade de Mato Grosso do Sul. O mar fica bastante agitado em toda Costa Sul do país.
As chuvas das últimas horas, embora de fraca intensidade, foram benéficas para o setor agropecuário do Paraná. De acordo com o informativo diário divulgado pela Secretaria da Agricultura, foi possível evitar perdas com incêndios nas duas culturas mais atingidas pela estiagem - de trigo e de milho segunda safra. O último levantamento da secretaria mostra que apenas 2% do milho foram colhidos e 55% estão em fase de frutificação. Foram plantados 73% da área total do trigo e 86% da cultura estão em fase vegetativa.
O Paraná é o maior produtor nacional de trigo, com a previsão de colher este ano 2,84 milhões de toneladas, o que corresponde a 56,6% da produção brasileira. Se forem somadas as duas safras de milho, o Paraná também é o maior produtor dessa cultura. As duas safras devem totalizar um volume de 13,18 milhões de toneladas.
Edição: Juliana Andrade