Douglas Corrêa
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – A juíza Ana Paula Pena Barros, da Auditoria Militar do Estado, que trata de crimes cometidos por bombeiros militares e policiais militares, recebeu agora à noite, a comunicação da prisão em flagrante dos 439 bombeiros que participaram da invasão do quartel central do Corpo de Bombeiros, na última sexta-feira (3).
O subcorregedor da Polícia Militar, coronel Ronaldo Menezes entregou o pedido de prisão de todos os envolvidos. A juíza já entregou o documento para o Ministério Público, que tem prazo máximo de 20 dias para se pronunciar sobre a legalidade da prisão.
Em seguida, o caso volta à juíza que deverá decidir se revoga ou mantém a prisão dos militares.
O presidente da Associação de Cabos e Soldados do Corpo de Bombeiros, Nilo Guerreiro, disse há pouco, que amanhã (7), 13 associações de classe, que representam os bombeiros e policiais militares, ingressarão com um habeas corpus coletivo na Justiça, pedindo a soltura dos 439 bombeiros militares.
Os bombeiros militares presos no sábado passado (4), após invadirem o Quartel Central do Corpo de Bombeiros, no centro do Rio, estão divididos em dois grupos: a maior parte deles está dormindo no quartel do bairro de Charitas, em Niterói, e o outro grupo, em número menor, no Grupamento Especial Prisional (GEP) do Corpo de Bombeiros, em São Cristóvão, zona norte da cidade.
Edição: Rivadavia Severo