Um bilhão de pessoas vivem em áreas de risco nas grandes cidades, segundo o Banco Mundial

01/06/2011 - 18h48

Vinicius Konchinski
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – Um estudo divulgado hoje (1º) pelo Banco Mundial aponta que 1 bilhão de pessoas vivem em áreas consideradas de risco no mundo. De acordo com o levantamento, citado no primeiro dia de plenárias do encontro do Grupo C40 de Grandes Cidades, essa população mora em favelas, nas encostas de morros ou em locais suscetíveis a inundações de metrópoles mundiais.

Por causa disso, elas são mais vulneráveis aos desastres naturais e aos efeitos do aquecimento global. De acordo com o estudo, essas pessoas estão “na linha de frente” dos possíveis danos causados pelas mudanças climáticas.

“Para algumas pessoas que vivem nas cidades, as inundações e deslizamentos de terra são um fato da vida. A mudança climática vai piorar isso”, disse o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, em comunicado enviado pela instituição.

O levantamento indica que a solução do problema passa necessariamente por ações de infraestrutura desenvolvidas pelos governos das regiões onde essas pessoas vivem. “Os governos locais desempenham um papel fundamental no financiamento e na gestão de infraestrutura básica e prestação de serviços para os residentes urbanos”, diz o estudo.

São os prefeitos, propõe o documento, que podem trabalhar efetivamente para a redução das áreas de risco nas cidades. São eles também que podem fazer o aporte de recursos necessário para dar suporte à população que vivem em áreas inadequadas.

 

Edição: Aécio Amado