Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Um dos monumentos mais conhecidos da cidade do Rio de Janeiro, a estátua do Cristo Redentor, no Morro do Corcovado, será visitada neste domingo (20) pelo presidente norte-americano, Barack Obama. Construída em 1931, a estátua, que tem 38 metros de altura e pesa mais de 1.100 toneladas, completará 80 anos em outubro deste ano.
A ideia de construir o monumento surgiu em 1921, como uma forma de celebrar o centenário da independência do Brasil no ano seguinte. Em 1922, a construção foi autorizada pelo então presidente Epitácio Pessoa e, no dia 4 de abril do mesmo ano, foi lançada a pedra fundamental da construção, que só seria iniciada quatro anos depois.
Antes da construção, um grande concurso foi promovido para escolher o projeto do monumento. O vencedor foi o engenheiro Heitor da Costa Silva. Já a concepção da estátua contou com a participação do artista plástico brasileiro Carlos Oswald, que a desenhou, e do escultor francês Paul Landowski, que a esculpiu.
A obra foi concluída em 12 de outubro de 1931. Hoje, o monumento é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), assim como o Morro do Corcovado.
Em 2007, o monumento do Cristo Redentor foi escolhido como uma das sete novas maravilhas do mundo, em uma eleição mundial feita pela organização não governamental New 7 Wonders, juntamente com Chichen Itzá, no México, Taj Mahal, na Índia, Coliseu, na Itália, Grande Muralha da China, Macchu Pichu, no Peru, e Petra, na Jordânia.
“O Cristo tornou-se um símbolo da cidade. Pela importância histórica que o Rio tem, o Cristo tornou-se um símbolo do nosso país. Especialmente no exterior, esse símbolo foi veiculado muitas vezes em propagandas, matérias de viagens. Toda vez que aparece um voo para o Rio de Janeiro, aparece a imagem do Cristo voltado para a Baía de Guanabara. Me parece que essa visita [do presidente Barack Obama] tem um pouco esse caráter de vir conhecer aquilo que simboliza o Brasil, com sua identidade cultural e paisagística, no exterior”, disse o superintendente do Iphan no Rio, Carlos Fernando Andrade.
Edição: Aécio Amado