Banco do Brasil abre contas para receber doações a vítimas do terremoto no Japão

18/03/2011 - 13h26

Daniel Lima
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O Banco do Brasil (BB) abriu contas-correntes para os interessados em fazer doações às vítimas do terremoto no Japão, ocorrido há uma semana. Para os doadores residentes no Brasil, a agência é a 1608-X, conta 500.500-0 e beneficiário BB SOS Japão.

Para os residentes no exterior, fora do Japão, o número da conta é 100.449-9, na agência de Tóquio (segundo o BB, a agência não tem número). A conta foi aberta em parceria com a Embaixada do Brasil no Japão e o beneficiário é o Fundo Comunidade Brasileira – FCB, código Swift BRASJPJT.

No caso dos residentes no Japão que querem fazer doações, o banco utilizado deve ser o Mitsubishi Tokyo UFJ (MUFG), com remessa doméstica (furikomi), e a agência é a Shin Marunouchi Shiten. O tipo de conta é Touza, número 122.360-7, em nome de Burajiru Ginkou Tokyo Shiten. É preciso se identificar como o responsável pela remessa doméstica por meio do número 100.449-9, acrescido do seu nome sem espaçamento.

Segundo o BB, foram adotadas medidas para amenizar os problemas no Japão, entre elas a isenção da cobrança de tarifa de liquidação das remessas enviadas para clientes do banco (pessoas físicas) que estiverem nas províncias atingidas pelos desastres.

Também haverá isenção da cobrança de tarifa de envio de remessas para os clientes do BB (pessoas físicas) no Japão, que forem feitas por meio de agências do banco aqui no Brasil.

Foram disponibilizadas ainda as agências do BB no Japão para coleta de alimentos e peças de vestuários, em cooperação com organismos não governamentais.

O Banco do Brasil informou que tem sete dependências no Japão. Todas estão em funcionamento, embora em duas delas haja racionamento de energia. Em Tóquio, o horário de atendimento precisou ser alterado e está começando às 10h (horário local), em vez das 9h.

A maioria dos clientes do Banco do Brasil no Japão é formada por brasileiros (88%). Mas pessoas de outros países latino-americanos, com o Peru, a Bolívia e a Argentina, também usam os serviços do BB.

Edição: Juliana Andrade