Da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) descartou hoje (16) a possibilidade de o ciclone Arani, formado no litoral do Rio de Janeiro, oferecer riscos à população. O fenômeno, que ainda deixa o mar de ressaca, com ondas de até três metros, continua se afastando da costa fluminense em direção ao oceano.
A Capitania dos Portos emitiu alerta para que as embarcações evitem navegar pela região atingida pelo ciclone. Segundo a meteorologista do Inmet Marlene Leal, o ciclone, que está sendo monitorado há uma semana e se formou a partir de uma frente fria durante o carnaval, já se deslocou em direção ao Espírito Santo e à Bahia. Ontem, segundo Marlene Leal, o ciclone provocou ventos fortes que chegaram a 42 quilômetros por hora (km/h) no Forte de Copacabana, na zona sul da capital fluminense.
“Ontem [o ciclone] estava a uma distância próxima da costa do Rio de Janeiro e no período da tarde se deslocou bastante de oeste para leste, ou seja, se afastando da nossa região litorânea em direção à África. Hoje já está a uma distância bem grande, em torno de 100, 120 quilômetros de distância”, informou a meteorologista.
Após o surgimento do fenômeno, classificado como incomum para a região e para a época do ano, o oceanógrafo David Zee alertou para os perigos das ressacas que, segundo ele, vão se intensificar. “A nossa previsão é que a temporada de ressacas seja mais agressiva. As edificações debruçadas no mar vão sofrer consequências mais graves. É preciso se preparar para essa nova temporada de ressacas”, disse Zee.
Edição: Vinicius Doria